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Trabalhei por quase 17 anos no mundo corporativo. Sofri muita discriminação, por ser mulher, nordestina e de origem negra. Tinha estabilidade, mas pedi demissão porque não queria mais viver nesse ambiente. Fui selecionada para participar do programa 10 Mil Mulheres, criado pela FGV em parceria com o grupo Goldman Sachs. Foram escolhidas apenas 35 mulheres em um montante de 1 mil inscrições.
Aquilo, ao invés de me deixar feliz, me deixou incomodada, por isso comecei a escrever o que a gente aprendia em um blog. Ao final de 12 meses eu tinha uma rede com 100 mil mulheres. Era o início da Rede Mulher Empreendedora, primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil. Em 2017, fundei o Instituto RME, que capacita mulheres em vulnerabilidade social, com foco em empreendedoras negras, trans, que moram em comunidades ou que possuem mais de 50 anos.
Hoje já impactamos mais de 750 mil pessoas, fomentando o protagonismo feminino no empreendedorismo, auxiliando quem quer empreender e mostrando os caminhos para que cada vez mais mulheres conquistem sua independência financeira.